" ...E haverá fomes e pestes..." (mateus 24:7)



925 milhões de famintos.


O número de famintos do mundo disparou e os avanços em cortar a baixa nutrição nos anos 1990 foram praticamente desperdiçados.Ontem, o diretor- geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, da sigla em inglês), Jacques Diouf, afirmou que o número de pessoas passando fome no planeta subiu de 850 milhões em 2006 para mais de 925 milhões neste ano. Se a atual tendência foi mantida, Diouf alerta que a meta de reduzir a fome pela metade apenas será alcançada em 150 anos.O motivo desse aumento de pessoas sem acesso a comida seria a alta nos preços dos alimentos que atingiu populações em várias partes do mundo. São 33 países na África, na Ásia e na América Latina incluídos na lista de locais em que a fome se transformou em uma crise.Nos últimos cinco anos, o preço médio dos alimentos no mercado internacional mais que dobrou.Apenas neste ano, a alta foi de mais de 50%.Entre 2005 e 2006, os preços subiram 12%. No ano seguinte, a alta foi de 24%.“O número de pessoas desnutridas antes da alta nos preços dos alimentos era de 850 milhões. Esse número aumentou durante o ano de 2007 em 75 milhões, atingindo 925 milhões”, alertou Diouf. O diretor da FAO fez o anúncio em um discurso no Parlamento italiano.O relator da ONU para o Direito à Alimentação, Olivier de Schutter, admite que os preços sofreram uma redução nos últimos dois meses. Mas destaca que os patamares vão permanecer elevados nos próximos anos. “A idéia de que os alimentos voltarão a ficar baratos não está em nosso radar”, afirmou.Para mais de 1 bilhão de pessoas no mundo que ganham menos de US$ 2 por dia, esse incremento significou problemas reais na compra de alimentos.Empresas do setor alimentício também foram obrigadas a remarcar seus preços para continuar lucrando.A maior empresa de alimentos do mundo, a Nestlé, foi obrigada a elevar os preços de quase 10 mil produtos que controla em mais de cem países.Isso diante da alta nos preços da soja, do milho, do cacau, do leite e de outros ingredientes.Para Diouf, US$ 30 bilhões terão de ser investidos por ano para dobrar a produção de alimentos e eliminar a fome. Segundo ele, esse volume de investimentos é “modesto” em comparação aos mais de US$ 100 bilhões gastos em subsídios no mundo por ano ou ao montante de US$ 1,3 trilhão para comprar armas anualmente.Em junho, líderes de todo o mundo se reuniram em Roma e voltaram a garantir que vão lutar para reduzir a fome pela metade até 2015, em comparação aos números de 2000.Os governantes ainda prometeram medidas urgentes e o Banco Mundial alertou que 100 milhões de novos pobres foram criados nos últimos meses diante da inflação.Segundo Diouf, porém, a meta de reduzir a fome pela metade teria de ser adiada para 2150 se o atual cenário fosse mantido.

1 Response to "" ...E haverá fomes e pestes..." (mateus 24:7)"

  • Anônimo Says:

    "É revoltante saber que a humanidade tem investido muito em armamento e não investem em sanar os problemas mais sérios que a humanidade enfrenta. Essa ganância por altos lucros, em ganhar cada vez mais, em ter, ter, ter, é que os cegam, e não reparam no problema do próximo. Que orgulho é esse... A Bíblia diz:o que adianta ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma...essa cobiça por sempre mais, está levando a humanidade a ruínas...o que seremos sem Jesus...